Os três pilares da descarbonização no transporte: como sua frota pode se beneficiar
- Alisson Dias

- 27 de mar
- 5 min de leitura
A descarbonização não é mais uma escolha, é uma necessidade! Empresas que não se adaptarem às novas regulamentações correm o risco de perder contratos, pagar multas e ficarem para trás na corrida pela eficiência e sustentabilidade. Descubra agora como reduzir emissões e garantir o futuro do seu negócio no setor de transporte!
O impacto do setor de transporte:
Responsável por 25% das emissões de GEE da geração de energia no Brasil e 5% do total do país. Com a queda do desmatamento, essa porcentagem tende a crescer.
Lei do Carbono (Lei 15.042/2024):
Regulamenta a precificação e controle das emissões no Brasil, trazendo novas exigências para empresas do setor de transporte e logística.
Normas Contábeis (NBC TDS 1 e 2):
Determinam a obrigatoriedade do relato de emissões e estratégias de descarbonização nas demonstrações financeiras, afetando diretamente a governança das empresas.
Os três pilares da descarbonização:
Eficiência energética, eletrificação e biocombustíveis são essenciais para reduzir o impacto ambiental do transporte.
Os riscos de ignorar a agenda ESG:
Empresas que não se adaptarem perderão competitividade, enfrentarão penalidades financeiras e ficarão atrás na inovação do setor.
Como implementar um plano de descarbonização:
Monitoramento de emissões, otimização de rotas, uso de combustíveis sustentáveis e investimento em novas tecnologias.
A descarbonização no setor de transporte é uma realidade cada vez mais urgente. O setor de transporte de carga representa aproximadamente 25% das emissões de gases de efeito estufa relacionadas à geração de energia no Brasil e cerca de 5% das emissões totais do país. Com a queda contínua do desmatamento, essa proporção tende a crescer, aumentando a pressão regulatória sobre o setor.
A Lei do Carbono (Lei 15.042/2024) regulamenta a precificação das emissões e a criação de mecanismos de mercado para reduzir a pegada de carbono. Empresas que atuam no transporte precisarão adotar medidas para monitorar, reportar e reduzir suas emissões, garantindo conformidade com a legislação.
Além disso, as normas contábeis NBC TDS 1 e 2, publicadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, estabelecem diretrizes para a contabilização e divulgação de informações sobre sustentabilidade, incluindo a gestão de emissões de carbono. Isso significa que empresas do setor precisarão registrar e reportar suas emissões de gases de efeito estufa, tornando a transparência ambiental um critério essencial para a competitividade no mercado.
Diante desse cenário, a descarbonização do transporte se apoia em três pilares fundamentais: tecnologia, otimização e fontes alternativas de energia.
Tecnologia: o poder da inovação na gestão de frotas
A tecnologia desempenha um papel essencial na redução das emissões de carbono. Ferramentas como telemetria avançada e videotelemetria permitem um controle eficiente do desempenho dos veículos e dos hábitos dos motoristas. Com essas soluções, é possível:
Reduzir o consumo de combustível ao identificar e corrigir comportamentos que aumentam as emissões, como acelerações bruscas e frenagens excessivas.
Monitoramento em tempo real para otimizar trajetos e evitar congestionamentos, reduzindo o tempo de inatividade e o desperdício de energia.
Manutenção preditiva, que prolonga a vida útil dos veículos e melhora a eficiência operacional, evitando falhas que poderiam gerar emissões adicionais.
Otimização das operações: eficiência logística para menor impacto ambiental
A otimização da gestão logística também é um fator-chave para reduzir a pegada de carbono. Algumas medidas eficazes incluem:
Planejamento de rotas inteligentes, utilizando algoritmos avançados para evitar congestionamentos e minimizar distâncias percorridas.
Carga otimizada, garantindo que os veículos transportem a quantidade máxima possível sem desperdícios.
Utilização de frotas mais modernas e eficientes, com veículos menos poluentes e melhor desempenho energético.
Fontes alternativas de energia: o caminho para um transporte sustentável
A transição para fontes de energia sustentáveis é um dos pilares mais importantes da descarbonização. Algumas das principais alternativas incluem:
Veículos elétricos, que eliminam as emissões diretas e podem ser abastecidos com energia limpa.
Biocombustíveis e gás natural, que reduzem significativamente a pegada de carbono quando comparados aos combustíveis tradicionais.
Hidrogênio verde, que apresenta grande potencial para o futuro do transporte pesado e de longa distância.
Benefícios da descarbonização para sua empresa
A descarbonização não é apenas uma exigência regulatória, mas também uma estratégia inteligente de negócio. As empresas que adotam práticas sustentáveis experimentam:
Redução de custos operacionais, com menor consumo de combustível e manutenções mais eficientes.
Maior competitividade, ao se adequar às novas exigências regulatórias e atender às expectativas do mercado.
Acesso a incentivos fiscais e financeiros, à medida que governos e instituições começam a premiar empresas que reduzem sua pegada de carbono.
Fortalecimento da reputação da marca, com um posicionamento sólido em relação à sustentabilidade e responsabilidade social.

Como começar a descarbonização da sua frota
A descarbonização da economia brasileira é inevitável, e a regulamentação da Lei do Carbono é um sinal claro dessa direção. Empresas que se antecipam a essa realidade e adotam uma postura proativa tendem a se destacar no mercado e garantir sua sustentabilidade financeira e operacional a longo prazo.
A Ali Sat oferece soluções inovadoras em telemetria avançada e videotelemetria, ajudando sua frota a reduzir emissões e melhorar a eficiência operacional. Se sua empresa deseja se preparar para um futuro mais sustentável, entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar na transição para um transporte mais limpo e eficiente.
Dúvidas frequentes sobre descarbonização no transporte:
O que é a Lei do Carbono e como ela impacta as empresas de transporte?
A Lei 15.042/2024 cria um sistema de controle e precificação das emissões de carbono no Brasil. Empresas do setor de transporte precisarão monitorar suas emissões e, em alguns casos, compensá-las financeiramente.
As normas contábeis NBC TDS 1 e 2 são obrigatórias para minha empresa?
Sim, elas exigem que as empresas reportem suas emissões e estratégias de mitigação em suas demonstrações financeiras, trazendo mais transparência e responsabilidade ambiental.
Quais são as principais formas de reduzir as emissões no transporte de cargas?
Monitoramento de consumo de combustível, otimização de rotas, investimento em veículos elétricos/híbridos e adoção de biocombustíveis são algumas das principais estratégias.
Quais os riscos de não adotar medidas de descarbonização?
Além do impacto ambiental, empresas podem sofrer penalidades financeiras, perder contratos com clientes que exigem sustentabilidade na cadeia de suprimentos e perder vantagem competitiva.
A descarbonização aumenta os custos operacionais?
No curto prazo, pode exigir investimentos. No entanto, a eficiência energética e a otimização de recursos reduzem custos com combustível e manutenção, tornando o processo vantajoso a longo prazo.
La descarbonización del sector del transporte es una realidad ineludible. Con la regulación de la Ley de Carbono (15.042/2024) y la exigencia de las normas contables NBC TDS 1 y 2, las empresas del sector necesitan adoptar estrategias para monitorear y reducir sus emisiones. El transporte de carga representa una parte importante de las emisiones en Brasil y la presión para el cambio no hace más que aumentar. En este artículo exploramos los tres pilares fundamentales para reducir la huella de carbono del sector: eficiencia energética, electrificación y biocombustibles. También mostramos cómo las empresas pueden adaptarse a la nueva legislación para garantizar la competitividad y la sostenibilidad.




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